23 septiembre 2011

Dia dos mortos




Dia dos mortos


Ainda há restos de teu olhar nos meus olhos
restos esverdeados como tua delicada pupila ativa,
brilhante lágrima cativa para sempre nesse adeus de nuvens dispersas.
Voa frágil teu corpo sobre o silencio de meu coração abandonado,
treme a noite escura e se enche de umidade.

E eu fico só,
só e sem horizonte,
só como o último beijo
só como o outono
só como o mar de inverno.

Amo a lembrança de você, mesmo que doa,
amo cada instante que vivemos,
amo teu passado junto a mim
amo nossa história entre poemas.

Murchara a flor e o tempo na minha cama
murchara lentamente a minha vida,
embora possa aprender a te esquecer
ou você possa acabar com minha lembrança
no final sempre há em algum canto uma esperança

de que eu vá com o vento na procura de tua alma.

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